terça-feira, 16 de dezembro de 2008


Meu aniver, é isso...
Assim fica mais rápido de colocar nos craps...

domingo, 12 de outubro de 2008

O orgulho do semianalfabeto criado por decreto

Post escrito por Hiro em seu próprio blog, fonte de divertimento e informação, segue abaixo, cópia na íntegra do post.

"A nova reforma ortográfica já entrou em vigor e oficialmente somos todos semianalfabetos, com exceção dos desprovidos de bainha de mielina no cérebro que só falam miguxo na internet, pois estes já eram semianalfabetos por opção puberiana.

Como eu também escrevo as toalhinhas de bandeja, além de desenhar, isso é um fato que incomoda, pois a sensação de estar fazendo algo errado assombra feito a loira do banheiro a cada linha que escrevo. Pelo menos existem os revisores, que de uma hora para outra se tornaram profissionais tão requisitados como motoristas de táxi em dia de chuva.
Mas não tem revisor pra este blog, então vai errado mesmo.

O problema, meus queridos, é que descobri que cachorro velho não aprende truque, e a questão da reforma ortográfica não é simplesmente “entender” as novas regras.

Tem uma questão estética. Coisa de design mesmo.

Olhem só essa imagem cândida, que eu gastei cinco minutos da minha vida que não voltam mais pra montar.
Isso é como eu entendo a ortografia normalmente, pelo menos até alguns meses atrás:

E essa imagem abaixo, caros compatriotas confusos, é a maneira como enxergo as palavras com a nova reforma ortográfica:

Que dilema!

Ao mesmo passo que escrevo errado porque meu cérebro já se acostumou com a acentuação, se eu escrever correto com a nova reforma, esse mesmo cérebro pulsante vai dizer que “tem alguma coisa errado, tá faltando alguma coisa”.

Escrevo certo achando que está errado ou continuo escrevendo errado acreditando que está correto? Não importa, de qualquer forma seremos semianalfabetos. Ou errando escrevendo da maneira antiga ou com sua cabeça entrando em parafuso escrevendo correto.

Pelo menos os japoneses, poloneses, americanos e mais da metade do mundo saiu da clandestinidade alfabética, pois o W, K e o Y agora retornaram para a família das letras oficiais. Ou seja, meu sobrenome Kawahara, que possui duas letras fora-da-lei, podia ser considerado um sobrenome terrorista para a câmara de gás das letras (e New York então, seria o Bin Laden da ortografia, por isso aqui virou “Nova Iorque”?) . Foi o divino que não deixou que o tabelião decretasse meu sobrenome como CAUARRARA."


Reativando o blog.
Postagem sem sentido.
Sequência de fotos.